17845 visitas - Fonte: BlastingNews
A atuação de Alexandre Moraes como advogado é polêmica, tendo sido contratado pela Transcooper, cooperativa de vans citada em investigação que apura os crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilhas do Primeiro Comando da Capital (PCC). Moraes defendeu a organização em pelo menos 123 processos na área civil.
Alexandre foi ainda advogado de Eduardo Cunha em uma ação no STF relativa ao uso de documentos falsos, conseguindo sua absolvição - o que, aliás, levou à sua indicação para o ministério, por sugestão do próprio Cunha.
Enquanto comandava a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, foi bastante criticado por endossar a ação truculenta da polícia contra manifestantes, sendo a primeira gestão a lançar mão do uso de blindados israelenses no enfrentamento das manifestações. Sob sua chefia, a Polícia Militar foi responsável pela morte de 25% dos indivíduos assassinados no estado de SP.
Em abril de 2015, à ocasião de um ataque em que uma funcionária do Metrô foi amarrada e estuprada dentro da própria cabine onde trabalhava, o então Secretário de Segurança Pública fez a seguinte declaração: "Não se consumou o roubo do cofre. É importante que isso seja colocado para mostrar que há segurança onde se guarda os valores no Metrô". Moraes não somente colocou o estupro de funcionária, cujo estado deveria garantir a segurança, em segundo plano, mas também minimizou o crime, acrescentando que "as estações são bem protegidas tanto que um crime como esse é uma excepcionalidade. Em princípio, não há necessidade de maior segurança".
Como ministro, Alexandre é agora responsável pela proteção e garantia dos direitos das mulheres durante o governo de Temer.
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